terça-feira, 23 de junho de 2009

Atividade 13

Nesta atividade teriamos que começar com a frase "Para contar a minha história, tenho que começar com a história.."

Joyce

Para contar a minha história, tenho que começar com a vida de Felipe. Ele não teve muito tempo foi assassinado aos quinze anos de idade. Aos doze já dirigia o carro de seu pai, um Chevrolet, Vectra, 2.2, clássic. Era o menino mais rico de sua rua ou menos pobre, seus amigos não eram só de classe inferior, não tinham uma estrutura familiar e nunca aprenderam o que é certo ou errado, o que é dentro da lei ou fora. O certo é que mesmo diferentes dos outros Felipe enturmou-se, nesta época ele já era “Lipinho” e seus amigos eram “Menor” e “Alma Seca”. Felipe por saber dirigir era quem levava os carros para o desmanche. Logo ele se tornou viciado em cocaína e tornou-se comum a Polícia bater na casa de “Lipinho”. Eu conheci “Lipinho” nesta época, já tinha o visto antes, mas só fomos nos conhecer e conversar depois. Estava grávida de oito meses, o pai “Jota F” tinha sido assassinado bem na porta de minha casa. “Lipinho” disse que assumiria o filho e que me protegeria. Logo estávamos juntos e morando no mesmo teto. O meu filho nasceu coloquei o nome de Felipe jr, “Lipinho” gostou da homenagem e realmente tratava o menino como filho. O fato é que o menino trouxe uma noção de responsabilidade para “Lipinho” e isto lhe fez querer largar o crime, posição que causou inveja e raiva em seus amigos “Menor” e “Alma Seca”. Armaram uma emboscada e assassinaram “Lipinho” perto de nossa casa e eu vi tudo. “Menor” chamou “Lipinho” levaram para uma rua sem saída e lá “Alma Seca” começou a efetuar os disparos, “Menor” ainda iria acertar um tiro na cabeça de “Lipinho” quando este depois de correr caiu, seria o tiro de misericórdia. Depois de três meses não sei por qual motivo e nem como aconteceu, “Alma Seca” era o pai do meu filho, Felipe jr.